quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ação e Omissão

"Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado." (Tiago 4:17)

Pode-se definir o pecado de muitos modos. Há o pecado de ação, que é fazer o que é errado: avançar o sinal, desobedecer a Deus, infringir um mandameto.

Há, porém, o pecado que Tiago menciona, que é a omissão: deixar de fazer o que é certo. Pode ser que nos gabemos das coisas que já não fazemos; que digamos: "Depois que entreguei minha vida a Jesus Cristo, mudei"... "Não uso drogas"... "Não bebo"... "Não minto"... "Não traio"... "Não xingo"...

Essas coisas são louváveis e devem ser parte da vida cristã, mas pecar não significa apenas fazer a coisa errada: é, também, deixar de fazer a coisa certa. Você pode ter orgulho daquilo que já não faz, mas... você faz as coisas certas? Diz a Bíblia: "Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado" (Tiago 4:17). Muitos de nós são bons em evitar certos pecados, mas não em fazer aquilo a que Deus nos chama.

Tiago diz que a fonte de nossos problemas somos nós mesmos e nosso desejo de nos contentarmos. Então, em vez de pensar em nós mesmos, devemos pôr a vontade de Deus na dianteira de nossas vidas. A vantagem é que, quando procuramos por Deus, a felicidade vem como consequência, o resultado de termos nossas vidas em ordem ao buscarmos, primeiro, o reino de Deus.

Você hoje faz aquilo que Deus lhe tem chamado a fazer?

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O Relógio Está Correndo

"Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus." (Lucas 12:21)

Um relojoeiro que construía relógios de parede inscrevia as seguinte palavras em cada relógio que  confeccionava: "Eis que aqui estou para lembrar-te dia e noite que para cada tique-taque que faço, pequenos cortes também faço no curto tempo que tens para viver." Isso nos lembra que nossa vida é como uma nuvem que aparece por um instante e depois se desvanece.

Jesus contou a história de um homem rico que teve grande sucesso. Refletindo sobre suas realizações, ele disse: "Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se" (Lucas 12:18-19). "Contudo, Deus lhe disse: 'Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?'" (verso 20).

Podemos encontrar algumas coisas louváveis ​​sobre este homem rico. Ele era um fazendeiro trabalhador. Ele provavelmente trabalhou mais, acordou mais cedo e gastou mais energia que os outros agricultores de sua época para alcançar esse sucesso. O seu erro, todavia, foi não ser bem sucedido em seu trabalho.

De modo algum o seu erro foi a aquisição de bens. Seu erro foi não ter planos para a eternidade. Ele estava vivendo a grandeza do fatídico "sucesso", mas esqueceu que o relógio estava correndo, que a vida estava passando.

E este homem que morreu deixando todos os seus bens para trás é como muitas pessoas hoje. Elas só querem aproveitar o momento. "Take it easy!" (fique tranquilo), elas dizem. "Coma, beba e seja feliz!", mas Deus diz que essa não é a maneira correta de se viver.

terça-feira, 26 de junho de 2012

A Quem o Crédito é Devido?

"Mas, lembrem-se do Senhor, do seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê." (Deuteronômio 8:18)

A Bíblia está repleta de histórias de pessoas que tomaram crédito para si mesmas por algo que Deus lhes deu a capacidade para fazer. Um exemplo clássico é aquele do cara que, num determinado momento, foi o homem mais poderoso da Terra. Seu nome era Nabucodonosor, o rei de Babilônia. Um dia, perambulando por sua varanda real, ele examinou os arredores. Diante dele estavam os Jardins Suspensos da Babilônia - uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Logo abaixo, apresentava-se toda a Babilônia, repleta de seus canais decorados e suas paredes de azulejo. Olhando-se ao redor, podia-se ver as enormes muralhas da cidade e suas 250 torres de observação, estrategicamente posicionadas.

Nabucodonosor olhou para aquela cidade incrível e disse para si mesmo: "Acaso não é esta a grande Babilônia que eu construí como capital do meu reino, com o meu enorme poder e para a glória da minha majestade?" (Daniel 4:30).

A Bíblia diz que estas palavras ainda não tinham saído completamente de sua boca e a voz de Deus vinda do céu disse: "É isto que está decretado quanto a você, rei Nabucodonosor: Sua autoridade real lhe foi tirada”. (verso 31). Então, Deus feriu o outrora poderoso rei com uma loucura e ele permaneceu nesse estado por vários anos. Mais tarde Deus acabou restaurando a sanidade de Nabucodonosor, quando enfim ele colocou sua fé no Deus verdadeiro.

Podemos facilmente fazer a mesma coisa que o rei Nabucodonosor fez, não é mesmo? Só que as Escrituras nos lembram que é Deus quem nos dá a capacidade para sermos bem sucedidos em qualquer coisa que façamos. Nunca devemos tentar tirar vantagem do sucesso daquilo que fazemos, seja nos negócios, na família ou no casamento. Ao invés disso, devemos dar glória a Deus por tudo aquilo que conseguimos fazer.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Se Deus Quiser

"Ao invés disso, deveriam dizer: 'Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo"". (Tiago 4:15)

O livro de Atos conta a história de Felipe, de como o Senhor o abençoava à medida que ele pregava o evangelho em Samaria. Tudo corria bem. As pessoas vinham para a fé, milagres aconteciam.

Então Deus lhe disse para ir ao deserto. Não apenas para o deserto, mas para Gaza, por uma estrada que raramente era utilizada. E não só disse para ir por este caminho raramente usado como disse-lhe para ir no horário mais quente do dia. Basicamente, Deus disse: "Vá para o meio do deserto, para uma estrada deserta no horário de meio-dia e eu te mostrarei o que fazer depois."

Às vezes a vontade de Deus não faz sentido. Podemos planejar fazer uma determinada coisa, mas Deus pode intervir. Ele pode ter outro plano. Devemos nos lembrar de Deus em nossos planos, e também devemos lembrar que Ele pode mudar os nossos planos.

Muitas vezes em suas cartas, o apóstolo Paulo faz referência à vontade de Deus para a sua vida. Ele disse aos crentes de Éfeso que voltaria a eles para o ministério renovado se Deus quisesse. E ele escreveu aos Coríntios que planejava visitá-los se o Senhor desejasse.

Isso é um importante elemento para também colocarmos em nossos planos. Sempre devemos lembrar: "Se o Senhor quiser."

Às vezes a vontade de Deus nos guia de forma diferente de como gostaríamos. Mas o que devemos compreender é que a vontade de Deus é perfeita e que nunca devemos ter medo dela.

domingo, 24 de junho de 2012

Esquecendo de Deus

"Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa." (Tiago 4:14)

Houve um tempo em minha vida em que conseguia lembrar de cada semana, mês ou ano. Agora eu me lembro das décadas mais facilmente do que de cada ano. O tempo parece passar tão rapidamente.

Quando perguntaram a Billy Graham qual havia sido a sua maior surpresa na vida, ele respondeu: "A sua brevidade." É verdade. O tempo não pára.

A bíblia certamente ecoa essa ideia da brevidade da vida humana. Jó disse: "Meus dias correm mais velozes que um atleta; eles voam sem um vislumbre de alegria". (Jó 9:25)

Davi disse: "Deste aos meus dias o comprimento de um palmo; a duração da minha vida é nada diante de ti. De fato, o homem não passa de um sopro" (Salmos 39:5)

E Tiago colocou a seguinte questão: "Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa" (Tiago 4:14). Tiago não estava respondendo a uma questão filosófica, mas a uma mais descritiva. A melhor maneira de entender seria: "Que tipo de vida você leva?"

Também é importante notar que ele falava aos cristãos envolvidos no mundo do comércio. Eles pareciam se beneficiar do que não lhes era devido. Eles se gabavam de sua habilidade para ganhar dinheiro e serem bem sucedidos, e no processo foram esquecendo tudo sobre Deus.

É sempre perigoso tentarmos obter mérito por aquilo que Deus nos deu capacidade para fazer. Deus adverte que Ele não vai dividir Sua glória com outros. Então vamos ter o cuidado para não nos esquecermos de Deus em nossas vidas.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Uma Igreja de Amor

"Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade." (1 João 3:18)

A Bíblia nos diz diversas vezes que devemos amar uns aos outros. O amor é como uma cola que nos mantém juntos. O apóstolo João escreveu: "Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus." (1 João 4:7).

Pode-se dizer que 1 Coríntios 13 é o capítulo definitivo da Bíblia quando o assunto é amor. 1 Coríntios 13 é, de fato, a descrição mais completa do amor em toda a Bíblia. Paulo faz com que o amor passe através de um prisma, podemos assim dizer, mostrando muitas de suas cores e tons. Com isso podemos compreender o amor mais facilmente e aplicá-lo de uma forma prática. Cada raio de luz mostra uma faceta diferente do que é o amor Ágape, o amor de Deus.

A Bíblia não se concentra tanto no que é de fato o amor, mas sim naquilo que ele faz ou não. O amor de Deus, que devemos demonstrar em relação ao outro, não é apenas um sentimento ou emoção. Também não é abstrato ou passivo. É ativo. Ele se compromete. Ele funciona. Ele se move. O amor de Deus não se trata de um sentimento de paciência, simplesmente; ele É paciente. O amor de Deus não se limita a ter sentimentos de gentileza; ele FAZ gentilezas. O amor só é pleno quando é ativo: "Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade." (1 João 3:18).

Ao mesmo tempo, a Bíblia nos diz que o objetivo do cristão é ser conforme a imagem de Cristo (veja Filipenses 3:10). É nisso que Deus quer que você se esforce. Essa é a direção na qual Ele quer que você caminhe - que o amor ao qual Ele se refere trabalhe em sua vida.
Link para o texto original

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Em Espírito e em Verdade

“Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’.” (Mateus 22:37)

Existem dois elementos essenciais na adoração que Deus deseja. Jesus disse “Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4:24). É isso. Dois simples elementos da adoração: ela deve ser em espírito e em verdade.

Precisamos adorar em espírito para expressar nosso louvor a Deus. A adoração deve envolver os afetos, o coração, e até mesmo as emoções. Isso não quer dizer que a adoração tem que ser emocional. Também não significa que a adoração deve ser sempre emocional, mas sim que pode ser.

Estudo bíblico e adoração caminham lado a lado. Adorar em verdade significa que vamos evitar o que não é bíblico. Vamos evitar as coisas que não são encontradas nas páginas das Escrituras. Nossa adoração é mais eficaz quando é baseada em nossa compreensão de quem Deus é. À medida que aprendemos mais sobre a Sua natureza, mais sobre o Seu caráter, e mais sobre o Seu plano e propósito com a Palavra, nossa adoração se torna uma resposta ao que sabemos sobre Deus.

O apóstolo Paulo sintetizou isso quando escreveu: “Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações” (Colossenses 3:16). Reparem os elementos de ensino e de adoração. Eles caminham lado a lado.

Devemos amar ao Senhor nosso Deus com todo o nosso coração, toda a nossa alma e com todo o nosso entendimento. Deus procura verdadeiros adoradores. Que possamos ser esses adoradores hoje.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Poder no Louvor

"Depois de consultar o povo, Josafá nomeou alguns homens para cantarem ao Senhor e o louvarem pelo esplendor de sua santidade, indo à frente do exército, cantando: 'Deem graças ao Senhor, pois o seu amor dura para sempre'". (2 Crônicas 20:21)

Algo sobrenatural acontece quando as pessoas louvam. Mais do que possamos um dia nos dar conta. Mesmo o poder do inimigo pode ser rompido pelo louvor.

Lembro-me de épocas em nosso ministério em que pude quase sentir algo incrível acontecer. Algo sobrenatural acontecia. As pessoas reunidas, de repente, chegavam talvez um pouquinho mais perto de Deus.

Isso me lembra a história do rei Saul, no Velho Testamento, o qual era atormentado por um espírito demoníaco. Por isso, Davi foi trazido para tocar seu instrumento de cordas. Quando Davi louvava, Deus habitava em seus louvores; e quando Davi cantava, o espírito demoníaco largava Saul (v. 1 Samuel 16:14-23). Algo espiritual acontecia no processo de louvar.

Vemos o mesmo princípio funcionando quando Josafá, rei de Judá, descobriu que os moabitas vinham contra ele com um grande exército (v. 2 Crônicas 20). De modo algum ele os poderia vencer. Depois de haver juntado o povo e orado, ele enviou homens à frente de seu exército para cantar louvores (Você teria sido voluntário nesse coral masculino?).

Mas à medida que as pessoas entraram em combate louvando ao Senhor, Deus desbaratou os inimigos e os fez destruir uns aos outros. Foi de Judá a vitória nesse dia. Deus trabalhou mediante o processo do louvor e preparou caminho para o que pretendia fazer. Dessa forma, vemos que Deus pode usar o louvor de modo poderoso.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Canções Durante a Noite

"Conceda-me o Senhor o seu fiel amor de dia; de noite esteja comigo a sua canção. É a minha oração ao Deus que me dá vida." (Salmos 42:8)

Quando um culto de adoração está biblicamente fundamentado e aplicado de forma adequada, um poderoso testemunho deve ser feito, ao final, aos não-crentes. Os testemunhos entram fundo no coração das pessoas; não sei bem o que é, mas sei que é diferente de tudo que vimos em qualquer outro lugar. É especialmente destinado à igreja. 

Quando nós crentes louvamos ao Senhor, outras pessoas irão ouvir o que temos a dizer, especialmente quando souberem que estamos cantando diante de circunstâncias difíceis. Qualquer pessoa pode cantar quando as coisas estão indo bem, mas quando o chão desaparece sob os nossos pés, quando ainda continuamos cantando diante de sucessivas privações, isto é algo único para o cristão. 

Em Atos 16, lemos que Paulo e Silas foram jogados na prisão por pregarem o evangelho. À meia-noite, eles começaram a cantar louvores a Deus. Em vez de reclamar ou invocar a Deus para julgar as pessoas que tinham feito isso com eles, eles estavam louvando. Outros presos ouviram, porque eles estavam tendo um encontro real com Deus. E quando o carcereiro de Filipos viu por si mesmo, ele abriu seu coração para a verdade do evangelho.

Quando você está com dor à meia-noite, essa não é uma hora fácil para se celebrar um culto de adoração. Como diria C. H. Spurgeon, grande pregador britânico: "Qualquer tolo pode cantar durante o dia. É fácil cantar quando podemos ler as notas com a luz do dia, mas o cantor hábil é aquele que pode cantar quando não há sequer um raio de luz para ler. Canções durante a noite só podem vir de Deus. Elas não estão sob poder do homem, mas sim de Deus."

domingo, 17 de junho de 2012

Mais que uma Canção

"Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada." (Hebreus 13:16)

À simples menção da palavra "adoração", logo associamos o ato de cantar. Afinal de contas, tem sido colocada grande ênfase na adoração em nossos cultos, não é mesmo? Certamente adoração também inclui canto, mas ela é muito mais que isso. Adorar não é só cantar louvores a Deus. Adorar inclui tudo aquilo que fazemos.

Em Hebreus 13:15 temos uma boa dica de como a adoração deve ser: "Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome." Isso inclui a nossa adoração verbal, o louvor e a adoração que oferecemos através da música. No entanto, o versículo 16 continua: "Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada." Isso nos diz que a verdadeira adoração não é só o sacrifício de louvor fruto de nossos lábios, mas também é fazer o bem e partilhar o que temos.

A verdadeira adoração não consiste apenas em cantar hinos na igreja, entregar dízimos e ofertas, ou elevar nossas mãos a Deus. Ela consiste também em estendermos nossas mãos para outros. A verdadeira adoração inclui todas as coisas que fazemos pelo Senhor. Aqueles que ensinam ou ajudam no ministério infantil, os auxiliares que conduzem as pessoas a encontrar um lugar nos cultos, aqueles que orientam o tráfego no estacionamento, a equipe de louvor que conduz os hinos. Todos estão adorando ao Senhor através dos dons que Deus lhes deu. Todas essas coisas são atos de adoração a Ele.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O que Deus Procura?

"O que acham vocês? Se alguém possui cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixará as noventa e nove nos montes, indo procurar a que se perdeu?" (Mateus 18:12)

Como cristãos costumamos dizer: "Desde que eu encontrei o Senhor..." E claro, o que realmente queremos dizer é que houve um ponto em nossas vidas onde descobrimos que existe um Deus que nos ama. Isso foi como encontrá-lo. Mas nós não "encontramos" o Senhor. Ele nos encontra. Deus não estava perdido; nós estávamos. Se você hoje é um crente, a razão é que Jesus Cristo, o Filho de Deus, buscou-lhe. Ele procurou por você. Ele encontrou você. Como Jesus nos disse na história do pastor com as 100 ovelhas, Ele deixou as 99 e foi atrás da que estava perdida (ver Mateus 18:12-13).

Há outra coisa que Deus está buscando, e a resposta se encontra em João 4, na conversa entre Jesus e a mulher samaritana. Como eles estavam discutindo sobre adoração, Jesus disse-lhe: “No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura.” (João 4:23)

A verdadeira adoração não é apenas o canto de músicas de adoração, mas viver nossas vidas de uma maneira que agrade a Deus. Na verdade, nosso canto e nossas orações são apenas as manifestações exteriores de uma vida diária vivida para a glória de Deus.


O que Deus está procurando? Ele está à procura de verdadeiros adoradores. Ele os busca para que o adorem.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Adultério Espiritual

“Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4)

Quando o diabo usa este mundo junto com a tendência pecaminosa que existe dentro de nós, todo o inferno pode cair em nossas vidas. Tiago 4 compara este flerte com o mundo a uma infidelidade ou adultério espiritual.

Esta analogia da infidelidade é usada muitas vezes nas Escrituras. A Bíblia compara a igreja com a noiva de Cristo. Devemos ser leais a Ele. Devemos ser fiéis a Ele. Ter outro deus seria o mesmo que deixar o cônjuge para outra pessoa.

Deus usou essa analogia para descrever as andanças rebeldes de seu próprio povo, os Israelitas. Ele disse: "O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água" (Jeremias 2:13).

Uma cisterna quebrada era como um poço com buracos. E quando perdemos a nossa paixão por Jesus e vamos atrás de outras coisas, o mesmo pode acontecer conosco.

Você se lembra quando entregou seu coração a Jesus Cristo? Lembra como estava animado para ir à igreja ouvir um estudo bíblico e adorar a Deus junto com o Seu povo? Lembra da primeira vez que você orou e Deus respondeu a sua oração? O problema é que com o passar do tempo você pode abandonar o seu primeiro amor. Claro, você ainda vai à igreja, a menos que algo mais interessante apareça. Algo mudou.

Quando abandonamos nossa relação de primeiro amor com Jesus Cristo, é apenas uma questão de tempo até que alguém ou algo venha tomar o Seu lugar.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Esqueceu de Alguma Coisa?

"Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego." (Romanos 1:16)

Uma mulher foi ao médico com as duas orelhas extremamente queimadas. Então o médico disse: "Em todos os meus anos de profissão, nunca vi nada igual. Como isso aconteceu?"

"Bem...", ela disse: "Eu estava passando roupa e assistindo TV. De repente, o telefone tocou. Eu 'atendi o ferro' ao invés do telefone, queimando minha orelha."

"Que coisa horrível!", disse o médico. "Mas como é que você queimou a outra orelha?"

"Dá para acreditar?" ela disse. "O telefone tocou novamente!"

Como ela, parece que os cristãos de hoje também estão distraídos. De diferentes maneiras, perdemos o nosso foco e não sabemos quais devem ser as nossas prioridades.

Por um lado, acho que não enxergamos mais quem são nossos verdadeiros inimigos. É a TV? É a política? Segundo a Bíblia, os nossos inimigos são o mundo, a carne e o diabo.

Acho que também nos esquecemos do nosso verdadeiro propósito e quais são as nossas verdadeiras armas de guerra. São boicotes e protestos? Não. Em primeiro lugar, nossas armas são a oração e a Palavra de Deus.

Por último, acho que esquecemos qual é a nossa verdadeira mensagem. É dizer que somos contra o pecado da homossexualidade ou contra o aborto? Não, nossa mensagem principal deve ser o Evangelho, que é a história da vida, morte e ressurreição de Jesus.

Meu medo é que as pessoas saibam mais sobre o que nós cristãos somos contra do que sobre aquilo que somos a favor. Será que elas sabem em que acreditamos? Será que elas sabem o que pensamos sobre Jesus Cristo?
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segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Papel da Fé

"E não pôde fazer ali nenhum milagre, exceto impor as mãos sobre alguns doentes e curá-los. E ficou admirado com a incredulidade deles [...]" (Marcos 6:5-6)

Não há duvidas que a fé é um elemento chave para uma oração eficiente. Em certa ocasião, Jesus não pôde fazer muitos milagres em uma cidade por causa da incredulidade do povo que lá vivia. Aquele lugar era Nazaré, sua cidade natal. Ele havia feito milagres em outros lugares, mas não em Nazaré. E isso aconteceu pela falta de fé.

Nossa fé desempenha sim um papel na obra de Deus. Infelizmente, há uma distorção dessa verdade por falsos mestres que dizem que fazemos as coisas acontecer, que a fé é um tipo de força que precisamos usar. Em um esforço para contrariar esse ensinamento extremo, podemos ir para um outro extremo e acabar sem fé alguma.

Há lugar para ter fé e acreditar nas promessas da Palavra de Deus. Quando as pessoas pedem que eu ore para que elas sarem de uma doença, eu oro. Mas eu sempre acrescento: “Senhor, se você tem outro propósito que desconhecemos, então que não seja feita a nossa vontade, mas sim a sua.”

Penso que precisamos do máximo de fé possível ao chegar diante de Deus com nossos pedidos. Mas agradeço a honestidade do homem que disse: "Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!" (Marcos 9:24). Eu acredito que Deus vai honrar isso.

Quando você ora: “Senhor, esta parece ser a Sua vontade pelo meu entendimento das escrituras… eu acredito, Senhor, mas me ajude em minha incredulidade… e se o Senhor tem outro plano, então que seja feita a Sua vontade,” essa é a forma adequada para levar algo diante de Deus.

domingo, 10 de junho de 2012

A Política de Trocas Divina

"Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará." (Mateus 10:39)

Eu me espanto quando as pessoas dizem que estão "tentando se encontrar" e, em seguida, dizem que estão largando o casamento ou fazendo alguma mudança significativa em suas vidas. Jesus disse, porém, que quem quiser se encontrar tem que se perder.

Isso quer dizer tirar proveito da política de trocas de Deus. É um ótimo negócio. A pessoa chega com o que tem e aí troca. Diz: "Senhor, eis a minha vida. Dou-a a Ti. Dedico-a a Ti. Dou meus planos, meu futuro e meus recursos. Quero a Tua vontade mais do que a minha."

Não é nada deprimente dedicar nossas vidas a Deus. É libertador. Em troca, Ele nos dá a Sua vida. Em troca, Ele nos dá a Sua graça. Em troca, Ele nos dá o poder de sermos quem queremos ser.

Devemos então admitir ao Senhor que o problema é conosco, reconhecer que a solução é tomar a cruz diariamente e segui-Lo. Aquelas coisas que tanta gente corre atrás na vida sem parar - prazeres, felicidade, realização e sentido na vida - não são encontradas tanto por meio da busca por elas. São, antes, os belos produtos resultantes de se conhecer a Deus e andar com Ele.

Em suma, a vida centrada em Cristo deve tomar o lugar da vida centrada em si mesmo. Deus e o próximo devem vir antes de nossos próprios desejos. Parece simples, mas é profundo. E se praticarmos isso, nossas vidas irão mudar. Por fim, vamos encontrar o prazer, a realização e a felicidade que temos procurado - não por buscarmos essas coisas, mas por buscarmos a Deus.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O Problemas da Auto-Estima

"O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes" (Marcos 12:31)

Quando as Escrituras dizem: "Ame o seu próximo como a si mesmo", elas não estão dizendo: "Primeiro aprenda a amar a si mesmo, e depois a amar o próximo." Ao contrário, elas estão dizendo: "É óbvio que você já ama a si mesmo. Ame o seu próximo da mesma maneira."

É esse amor em si mesmo, esta auto-obsessão que nos coloca em apuros. Não precisamos de uma auto-imagem melhorada. Não precisamos de mais auto-estima. E nós certamente não precisamos de mais amor-próprio.

Mas aqui está o que precisamos. Jesus disse: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23). Note que Ele não disse: "Se alguém quiser acompanhar-me, que goste de si mesmo" ou "deixe-o amar a si mesmo." Em vez disso, Jesus disse: "negue a si mesmo, tome a sua diariamente a sua cruz e siga-me."

Na língua original, a palavra "negar" significa repudiar, desdenhar, renegar, perder, desconsiderar totalmente. Isso não é uma coisa fácil de se fazer.

Então, na realidade, o problema básico em nossa vida não é o nosso cônjuge, nem nosso patrão, muito menos o nosso próximo. Não é também nossa criação/educação. Não é a baixa auto-estima e nem uma auto-imagem pobre. É o evidente amor que possuímos por nós mesmos. Jesus disse: "Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem ‘impuro’. Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias" (Mateus 15:18-19). Então aqui está o que realmente nos deixa tristes, deprimidos. A escolha final da vida situa-se entre o agradar a nós mesmos ou agradar a Deus.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Adorando a Deus à sua Maneira

"Então Maria pegou um frasco de nardo puro, que era um perfume caro, derramou-o sobre os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E a casa encheu-se com a fragrância do perfume." (João 12:3)

Nós encontramos em João 12 uma história de verdadeira adoração, um momento em que Jesus era hóspede na casa de Lázaro, Maria e Marta. Quando Jesus estava sentado à mesa, Maria pegou um frasco de perfume caro (do valor de um ano inteiro de salário), partiu-o, ungiu os pés de Jesus com ele, e depois os enxugou com os seus cabelos. O cheiro do perfume encheu a sala.

Ela queria dar a Jesus algo que lhe era valioso e precioso. Ela queria mostrar ao Senhor seu compromisso com Ele. Assim, em completo desprendimento, ela quebrou o frasco. O ato de devoção de Maria nos mostra que a adoração tem custos.

Quando não estamos com vontade de adorar e o fazemos assim mesmo, estamos realizando um sacrifício de louvor. Deus o merece. Nós devemos isso a Ele. Contudo, muita gente costuma dar a Deus um louvor barato. Dar-Lhe as suas sobras.

Quando Davi comprou o campo de Araúna para ofertar a Deus, Araúna disse-lhe: "Considera-o teu! Que o meu rei e senhor faça dele o que desejar [...]" (1 Crônicas 21:23). Davi lhe respondeu: "Não! Faço questão de pagar o preço justo. Não darei ao Senhor aquilo que pertence a você, nem oferecerei um holocausto que não me custe nada" (1 Crônicas 21:24).

Muitos de nós não queremos dar ao Senhor o nosso melhor. Se você pensa dessa maneira, então não é um verdadeiro adorador, porque a adoração não é apenas aquilo que fazemos quando levantamos as mãos e vozes para Ele. Nós também adoramos através de nossas vidas. Adoramos através da forma como fazemos o nosso trabalho. Adoramos através da forma como doamos. Adoramos através de tudo o que fazemos, e quando fazemos tudo isso para a glória de Deus.

terça-feira, 5 de junho de 2012

A Falta de Adoração

"Porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram." (Romanos 1:21)

Fomos criados para adorar e glorificar ao Senhor. Mas se não conseguimos fazer isso descobrimos que o nosso fracasso irá afetar todas as áreas de nossas vidas. A Bíblia nos fala em Romanos 1 das consequências negativas de deixar de adorar ao Senhor.

Em primeiro lugar, deixamos de glorificar a Deus. Isto pode não parecer um pecado grave para alguns, mas é para Deus. Deus quer que O glorifiquemos, e quando há uma falha nesta área, outros problemas decorrerão. Fomos criados para glorificar a Deus. O Salmo 29:2 nos diz: "Atribuam ao Senhor a glória que o seu nome merece; adorem o Senhor no esplendor do seu santuário."

Em seguida, deixamos de dar graças. Isso é inevitável, porque se não O glorificamos como Deus, então não vamos dar graças a Ele. Muitos lares cristãos têm o costume ou tradição de dar graças antes das refeições ou talvez depois. Por quê? Porque eles percebem que a refeição veio do Senhor e estão reconhecendo que é Ele quem supri suas necessidades.

Quando deixamos de glorificar a Deus, quando deixamos de dar graças, acabamos voltando para as outras coisas que tomam O seu lugar. A idolatria encontrará uma porta aberta para a nossa vida. E é só uma questão de tempo até que nossas vidas se degenerem em imoralidade.

Começamos deixando de glorificar a Deus, não agradecendo a Ele e baixando nossos padrões. Então esta tendência de queda radical que começa em nossos pensamentos finalmente atinge toda a nossa vida.

Podemos explicar os problemas em nossas vidas pessoais, em nossa sociedade ou país através de nossa falha em adorar o único Deus verdadeiro.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Em Tudo dai Graças

"Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus." (1 Tessalonicenses 5:16-18)

Podemos adorar a Deus e dar-lhe graças mesmo diante de circunstâncias difíceis. Podemos dar graças pelo fato de que Deus ainda está no comando. Podemos estar confiantes pelo fato de que Ele no fim das contas irá conduzir todas as coisas "[...] para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Romanos 8:28).

Lembram-se de quando Paulo e Silas foram presos por pregar o evangelho? Eles foram açoitados, jogados em uma prisão romana e foram acorrentados pelos pés. Lá estavam eles, acorrentados no escuro, num calabouço úmido e fedorento. Então o que eles fizeram? A Bíblia diz que à meia-noite, Paulo e Silas começaram a cantar louvores a Deus (veja Atos 16:22-25). Só um verdadeiro cristão pode fazer isso. Eles deram graças, porque Deus estava no controle.

Lembram-se de Jó? Em um terrível dia ele perdeu sua família, seus bens e sua saúde em questão de horas. Tudo se desfez. E quando tudo foi por água abaixo, o que Jó fez? Será que ele amaldiçoou a Deus? Não. A Bíblia diz que ele se curvou e adorou a Deus, dizendo: "Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor" (Jó 1:21).

Não devemos adorar a Deus porque estamos de bom ânimo ou porque desejamos obter uma bênção. Não. Devemos adorá-lo apenas com o objetivo de exaltá-Lo, engrandecê-Lo e louvá-Lo por sua dignidade. Alegrai-vos n'Ele sempre!

domingo, 3 de junho de 2012

Ele é Digno

"Tu, Senhor e Deus nosso, és digno de receber a glória, a honra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas" (Apocalipse 4:11)

Se você não adora o Deus vivo e verdadeiro, então você adora um deus criado por você mesmo, ou algum outro falso deus. O problema de um falso deus é que ele não pode lhe ouvir nem lhe ver. Ele não o conhece, pois não é real. É um deus inventado.

Mas o verdadeiro Deus, o Deus vivo, lhe vê. Ele o conhece. Ele se importa com você. Ele lhe ouve. E Ele está interessado em você.

A palavra 'adoração' vem de um termo antigo que representa algo que vale a pena. Em outras palavras, nós adoramos um Deus que vale a pena. Nós O adoramos porque Ele é digno disso. Ele merece nosso louvor. Os deuses que criarmos nos decepcionarão, mas o verdadeiro Deus jamais fará isso.

Várias palavras na Bíblia são traduzidas como 'adoração'. Uma significa 'curvar-se e prestar homenagem'. Outra literalmente significa algo como 'mandar um beijo a alguém'. É uma expressão que indica a ideia de reverência. Então, juntando essas palavras, temos uma ideia do que a adoração é e do que ela deve ser. Nós adoramos a Deus porque Ele é digno. E ao fazer isso nos prostramos e prestamos homenagem a Ele. Mas nós também 'mandamos beijos' a Ele, o que remete à ternura e adoração. Deus quer que O reverenciemos, que O honremos e que sejamos obedientes a Ele. Mas ao mesmo tempo Ele quer intimidade em nossa adoração.

Você deve adorar a Deus porque Ele é sempre digno de sua adoração.
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