VERDADEIRAMENTE DE CRISTO

"Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer." (Tiago 1:25)

Algumas pessoas vêem a vida cristã como regras, regulamentos e dificuldades, mas a lei de Deus é a lei da liberdade. Isso significa que não há uma lista do que fazer ou não fazer, mas sim que há uma de vontades e não vontades. Se a Palavra de Deus não fizer uma mudança em nossas vidas, não temos como dizer que ela entrou de fato em nossos corações. Em Tiago 1 encontramos três testes que podem ajudar-nos a determinar se estamos verdadeiramente com Cristo.

Primeiro, uma pessoa que verdadeiramente entregou sua vida para Jesus vai controlar a sua língua (ver versículos 19-20). Podemos ter orgulho do fato de não sermos imorais ou violentos, mas podemos causar dor nos outros, ferindo-os com nossas palavras. Davi escreveu: "Vigiarei a minha conduta e não pecarei em palavras; porei mordaça em minha boca enquanto os ímpios estiverem na minha presença." (Salmo 39:1).

Em segundo lugar, quem pertence a Cristo preocupa-se com os outros (ver Tiago 1:27). Jesus disse que quando matamos a sede de estranhos, os convidamos para as nossas casas, doamos roupas ou visitamos quando estão doentes ou na prisão, estamos fazendo isso por Ele e para Ele (veja Mateus 25:34-40).

Em terceiro lugar, uma pessoa verdadeiramente cristã não será poluída pelo mundo (ver Tiago 1:27). Em 1 João 2:16 diz: "Pois tudo o que há no mundo - a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens - não provém do Pai, mas do mundo." Queremos nos manter livres de sermos corrompidos por este mundo.

Se formos homens e mulheres verdadeiramente de Jesus, nossas boas obras serão evidentes.

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UMA OPORTUNIDADE A SER APROVEITADA

"Assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei." (Isaías 55:11)

O oficial etíope estava voltando para casa de mãos e coração vazios. Ele não havia encontrado as respostas que estava procurando em Jerusalém. Fico imaginando se alguém falou com ele a respeito de Jesus. A Bíblia não conta mais detalhes sobre isso. Mas ele obteve algo de valor imensurável: uma cópia do livro de Isaías.

Por volta do meio-dia, ele estava em uma estrada que ia para o sul, lendo o livro de Isaías. Felipe estava lá, esperando para ver o que Deus tinha planejado para ele. Felipe correu até ele e perguntou: "O senhor entende o que está lendo?" (Atos 8:30).

"Como posso entender se alguém não me explicar?", o oficial respondeu. Então ele perguntou: "De quem o profeta está falando? De si próprio ou de outro?" (Atos 8:30-34). Essa foi uma pergunta muito importante.

É por isso que Felipe foi um homem usado por Deus para levar outras pessoas a Cristo: ele conhecia as Escrituras. Ele estava apto a responder a pergunta. Era uma oportunidade que deveria ser aproveitada.

Eu aprendi que quando estou compartilhando o Evangelho, pregando ou falando pessoalmente com alguém, a ferramenta mais poderosa que tenho é a Palavra de Deus. Isso porque a Palavra de Deus nunca volta vazia. Deus disse: "Assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei." (Isaías 55:11)

Aprenda sobre a Palavra de Deus. Memorize-a. Guarde-a em seu coração. Guarde-a em sua mente, de modo que, quando as oportunidades surgirem, você possa, livre e generosamente, falar sobre as Escrituras.

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CALCULANDO O PREÇO

"E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. 'Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la?'" (Lucas 14:27-28)

Quando Jesus estava em Jerusalém durante a Páscoa, o Evangelho de João nos diz que muitos creram em Seu nome depois que viram os sinais que Ele fez. "Mas Jesus não se confiava a eles, pois conhecia a todos. Não precisava que ninguém lhe desse testemunho a respeito do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem." (João 2:24-25)

Dizendo de maneira simples, muitas pessoas creram nEle, mas Ele não acreditava em muitas pessoas. Muitos acreditavam nEle, mas sua fé era superficial, baseada no momento, e não em um compromisso real. Assim, Cristo não se comprometeu com eles.

Há um monte de pessoas que dizem que querem seguir a Jesus. E isso é bom. Mas esse compromisso será provado. Precisamos decidir seguir a Jesus não porque nosso melhor amigo o segue, não pelo nosso namorado ou namorada , não porque nossos pais o seguem, mas porque nós escolhemos seguir a Cristo.

Muitos podem ser pegos pelo momento. É como assistir a uma cerimônia de medalha olímpica. Vemos alguém representando sua nação levantar-se naquele pedestal. Enquanto a medalha de ouro é colocada ao redor do pescoço do atleta, a bandeira de seu país é apresentada e o hino nacional é tocado, dizemos: "Quero ser olímpico também. Isso é o que eu quero fazer." Mas nos damos conta das horas, dias, meses e anos que estes atletas dedicam a uma competição?

Ficamos empolgados com as cerimônias de premiação. Mas estamos dispostos a passar pelo treinamento? Estamos dispostos a pagar o preço? É o nosso compromisso com Ele e n'Ele? Estamos dispostos a ser verdadeiros seguidores de Jesus?

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QUANDO PERDA É LUCRO

"Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo." (Filipenses 3:7)

Quando você se torna um cristão, uma das mudanças mais notáveis ​​é que você vai desistir de muitas das coisas que costumava fazer. Claro, isso depende do seu estilo de vida antes de sua conversão. Mas para muitos de nós, uma mudança radical ocorrerá.

Ouvi pessoas compartilhando suas histórias de como elas vieram a Cristo e os grandes sacrifícios que fizeram para segui-Lo, dizendo coisas como: "Tive uma grande vida... Fui a festas... Eu me diverti muito... Mas desisti de tudo por Jesus Cristo, aleluia! Deixei tudo para a glória de Deus!"

Quando ouço afirmações como essa, sinto-me como se estivesse perguntando: "Do que você está falando? Você desistiu de tudo? Do que você desistiu?"

Se tais pessoas estivessem olhando para as coisas de forma honesta e realista, teriam chegado à mesma conclusão que Paulo. Ele disse: "Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas" (Filipenses 3:7-8).

Paulo estava dizendo que as coisas que costumavam ser tão importantes, coisas que ele tanto valorizava, não significavam nada para ele agora em relação à excelência do conhecimento de Jesus Cristo.

É uma boa ideia nos perguntarmos periodicamente: "Isso que eu estou fazendo me deixa lento ou me acelera espiritualmente? Será que me edifica ou me derruba?" Se for um peso, devemos colocá-lo de lado.

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A FÉ VERDADEIRA

"Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos." (Tiago 1:22)

Pesquisas recentes mostram que, apesar do secularismo da cultura popular, muitas pessoas acreditam em Deus e identificam-se como sendo fortemente religiosas. Isto não é verdade apenas para os adultos, mas também para os adolescentes. No entanto, analistas disseram que esta chamada espiritualidade pode ser apenas superficial. Penso que há muitas pessoas que acreditam ser cristãs, mas na verdade não são.

O apóstolo Tiago, irmão de Jesus, identificou o que é realmente a verdadeira religião, o que significa ser um verdadeiro cristão, o que significa ser uma pessoa verdadeiramente espiritual, e o que é a fé real. Ele disse que temos uma tendência a nos enganarmos (ver Tiago 1:22) ou enganarmos nossos corações (ver versículo 26). Podemos ser enganados e pensamos que somos automaticamente cristãos porque estamos na igreja ou porque participamos de rituais religiosos. Tiago nos mostrou o equilíbrio entre a fé e obras e como elas trabalham juntas.

Jesus disse: "Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus" (Mateus 7:21). A chave não é apenas dizer certas coisas, mas também viver desta maneira, como resultado de nossas crenças. Tiago 2:26 diz: "Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta." (ver também os versículos 2:17 e 2:20).

Vamos entender o que Tiago disse. Ele não ensinou que somos justificados somente pelas obras. Em vez disso, ele disse que a fé genuína, a verdadeira espiritualidade, irá impactar a vida do cristão. Se a fé de alguém não produzir essa mudança, então tal fé não é verdadeira.

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PRONTO PARA OUVIR, TARDIO PARA FALAR

"Como a cidade com seus muros derrubados, assim é quem não sabe dominar-se." (Provérbios 25:28)

Nessa época em que as informações se propagam de maneira instantânea, recebemos as notícias tão rapidamente que não precisamos mais esperar o jornal da noite na TV para saber das novidades. Não precisamos aguardar para comprar o jornal no dia seguinte. Podemos acessar notícias em tempo real na Internet.

Acho que isso torna mais difícil sabermos desacelerar e ouvir, especialmente a Deus. Muitos de nós são como Marta no Evangelho de Lucas, vivendo de maneira afobada ao redor das suas próprias coisas do dia a dia, ao invés de calmamente sentar com Deus e ouví-Lo, como Maria fez.

Mas Tiago 1:19 nos diz: "Meus amados irmãos, tenham isto em mente: 'Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se'". Deveríamos colocar esse versículo em algum lugar onde pudéssemos vê-lo todos os dias. Como nossas vidas seriam diferentes se seguíssemos o que diz o versículo?

Tiago nos diz que devemos ser rápidos e prontos para ouvir, mas também devemos demorar para falar. Quantas vezes você já deixou escapar palavras de sua boca, que somente serviram de motivo de arrependimento depois? Jesus disse: "Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras você será absolvido, e por suas palavras será condenado" (Mateus 12:36-37).

Deveríamos ser tardios a nos irritar. Como é fácil explodir de raiva, não? (especialmente quando estamos dirigindo). Mas Provérbios 29:11 diz: "O tolo dá vazão à sua ira, mas o sábio domina-se."

Como nossas vidas e nosso testemunho seriam melhores se fossemos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-nos!

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A PALAVRA SEMEADA

"Outra ainda caiu em boa terra, germinou, cresceu e deu boa colheita, a trinta, sessenta e até cem por um." (Marcos 4:8)

O coração humano é como um solo receptivo para a semente da Palavra de Deus. Jesus usou essa analogia na parábola do semeador (Marcos 4:3-20). O solo onde a semente caiu representa quatro categorias de corações daqueles que a ouviram, quatro reações diferentes para a Palavra de Deus: o coração duro, o coração superficial, o coração cheio, e o coração frutífero.

Em primeiro lugar, há o coração duro: a semente que caiu ao longo da estrada. Isso representa as pessoas que ouvem a Palavra de Deus, mas nunca acreditam realmente.

Depois, há o coração superficial. Essa é a semente que caiu em solo pedregoso. Isso significa as pessoas que ouvem a Palavra de Deus e a recebem com alegria, mas por não terem raiz para sustentá-las, elas murcham.

Em seguida, há o coração cheio. Essa é a semente que caiu no solo onde as ervas daninhas sufocam seu crescimento. Aos poucos, e fatalmente, essas pessoas, ocupadas com as preocupações e riquezas do mundo, acabam perdendo o interesse pelas coisas de Deus.

Finalmente, há o coração frutífero que recebe a Palavra. A semente cai em terra boa e as plantas produzem uma colheita abundante. Somos nós que decidimos que tipo de solo nossos corações terão. Decidimos se vamos ter um coração duro, superficial, cheio, ou um coração frutífero. E é exatamente o que Tiago quis dizer quando escreveu: "Portanto, livrem-se de toda impureza moral e da maldade que prevalece, e aceitem humildemente a palavra implantada em vocês, a qual é poderosa para salvá-los." (Tiago 1:21).

A Palavra de Deus não pode trabalhar em nossas vidas, a menos que tenhamos corações receptivos.

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